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Depressão: Quando deixa de ser uma tristeza “normal” e passa ser um “problema”?

  • Foto do escritor: Angeluza Amorim
    Angeluza Amorim
  • 6 de jul.
  • 2 min de leitura

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A tristeza é uma emoção humana natural. Todos nós a experimentamos em diferentes momentos da vida – diante de uma perda, uma decepção ou um dia difícil. Assim como a alegria ou a raiva, a tristeza tem sua função e, geralmente, passa com o tempo.

A Depressão, no entanto, é muito mais do que apenas tristeza. É uma condição de saúde mental séria e complexa, que afeta o humor, o pensamento, o corpo e o comportamento de uma pessoa de forma persistente. Não é uma "fraqueza" ou algo que se possa "resolver com a força de vontade". É uma doença que precisa de atenção e tratamento.

Quando a tristeza se transforma em Depressão?

A Depressão se diferencia da tristeza comum por sua intensidade, duração e pelo impacto significativo que causa na vida diária da pessoa. Quando a tristeza se prolonga por semanas ou meses, e vem acompanhada de outros sintomas que comprometem a capacidade de trabalhar, estudar, interagir socialmente ou sentir prazer, é um sinal de alerta.

Como a Depressão pode se manifestar?

Os sintomas da Depressão variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem uma combinação de sinais emocionais, físicos e cognitivos. Os mais comuns são:

  • Tristeza Profunda e Persistente: Um humor deprimido que dura a maior parte do dia, quase todos os dias, por um período prolongado.

  • Perda de Interesse ou Prazer (Anedonia): Uma incapacidade de sentir prazer ou interesse em atividades que antes eram prazerosas, como hobbies, sair com amigos ou comer.

  • Alterações no Apetite ou Peso: Aumento ou diminuição significativa do apetite e, consequentemente, ganho ou perda de peso não intencional.

  • Alterações no Sono: Insônia (dificuldade para dormir), hipersonia (dormir em excesso) ou sono não reparador.

  • Fadiga e Perda de Energia: Sensação de cansaço constante, mesmo com pouco esforço, e falta de energia para realizar tarefas diárias.

  • Sentimentos de Culpa e Inutilidade: Pensamentos recorrentes de culpa excessiva ou inadequada, sensação de ser um peso para os outros ou de não ter valor.

  • Dificuldade de Concentração: Problemas para se concentrar, tomar decisões, recordar coisas ou manter o foco.

  • Lentidão ou Agitação Psicomotora: Movimentos e fala mais lentos que o habitual, ou, em alguns casos, uma agitação e inquietação.

  • Pensamentos de Morte ou Suicídio: Em casos mais graves, podem surgir pensamentos sobre a própria morte, ideias suicidas ou planos. Se você ou alguém que conhece está passando por isso, procure ajuda imediatamente. No Brasil, ligue para o CVV (Centro de Valorização da Vida) no número 188.

É fundamental entender que a Depressão não é uma escolha e que a pessoa deprimida não está apenas "chamando atenção". É uma condição de saúde que necessita de tratamento profissional, que pode incluir psicoterapia e, em alguns casos, medicação. Buscar ajuda é um ato de coragem e o primeiro passo para o caminho da recuperação e do bem-estar.

A psicoterapia oferece um espaço seguro para compreender a Depressão, desenvolver estratégias de enfrentamento e resgatar a capacidade de viver uma vida com mais sentido e qualidade.

 
 
 

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